Acauã Ranne lança o álbum “Xirê: Herança Ancestral” – shows nos dias 23 de junho e 17 de julho
Acauã Ranne é multi instrumentista, compositor, com um histórico de atuação em diversos projetos musicais de Belo Horizonte, como a banda Preto Massa e o projeto Bala da Palavra, encabeçado por seu tio, Sérgio Pererê, além de tocar ao lado de diversos nomes da cena local .
Acauã nasceu e cresceu em um ambiente familiar guiado pela música, influenciado também por seu pai, o músico Santonne Lobato, um dos fundadores do Tambolelê. Após uma longa caminhada Acauâ lança seu primeiro trabalho autoral, o álbum “Xirê: Herança ancestraL”. “Trata-se de um registro importante de memória e preservação dos cânticos sagrados do candomblé que se unem com a musicalidade clássica do Jazz e o Blues”, explica Acauã.
Serão gravadas sete faixas, em Iorubá, com registro dos cânticos que fazem parte das tradições de matrizes africanas para os orixás: Exu, Ogun, Obaluaiye, Oxumar e Yemonja e cada faixa leva o nome de uma entidade, além da faixa de introdução que contará com um convidado surpresa.
O trabalho une as tradições de matriz africana à ritmos musicais da diáspora negra pelo mundo como Blues e o Jazz, inspiradas em seu constante processo de reelaboração musical unindo experiências clássicas e contemporâneas.
Os shows de lançamento acontecem nas seguintes datas:
17/07/2022 no Mercado da Lagoinha (Av. Pres. Antônio Carlos, 821 – Lagoinha, Belo Horizonte)
Entrada gratuita.
Produção: Encruza Produções
Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.
Musicalidade afrocentradada, construção do álbum e inspirações
Uma das principais referências para Acauâ é o músico Fela Kuti, e os vários diálogos propostos pelo artista. “A soma dos elementos musicais presentes nas religiões de matrizes africanas, adicionados aos do rock, do rhytm and blues, e das vertentes do jazz da Europa, do Caribe e dos EUA, impulsionaram Fela Kuti na criação do Afrobeat, uma das principais construções musicais externas ao mundo colonial. Na realidade, esse amálgama dos elementos faz parte de uma forma afrocentrada de ver/sentir/ouvir o mundo”, diz Acauã.
SERVIÇO
Lançamento do álbum Xirê: Herança ancestral, de Acauã Ranne